Uma infinidade de dados circulam a cada segundo por processadores e discos rígidos. Quando você navega na internet, o conteúdo que você visualiza na tela do seu micro transita por sistemas como este antes de chegar ao seu computador. E esses sistemas precisam estar ligados, funcionando vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Para que esse acesso seja contínuo, uma das principais preocupações de quem constrói um data center é como criar uma estrutura imune a erros, ou que ao menos evite ao máximo a possibilidade de falhas. Todos os detalhes têm de ser pensados.
A quantidade de dados que circula no mundo virtual cresce a taxas explosivas. E para acompanhar esse processo, os novos datacenters –como este, que está em fase de construção –, precisam se programar para receber conteúdo e equipamentos pensando nos próximos dez anos.
O coração dos datacenters são máquinas como essas: os servidores. Eles são computadores mais parrudos, feitos para trabalhar sem parar e atender grandes cargas de processamento. A refrigeração dos servidores é o fator que mais influencia no consumo de energia de um datacenter. Para você ter uma ideia, o Google pretende construir um datacenter no meio do oceano para lidar melhor com o problema de refrigeração. Países frios estão se dando bem nesse mercado. A Finlândia mesmo, está sendo bem cotada para a construção de novos data centers porque a necessidade de instalar aparelhos de ar condicionado se torna menor. Um bom data center precisa manter o equilíbrio entre calor e frio para refrigerar bem as máquinas. Para criar essa harmonia, os servidores sugam o ar frio pela frente. O calor gerado pela máquina é jogado para trás. Dessa forma, se formam corredores de ar frio e ar quente. E é essa separação de ares que permite o bom funcionamento dos aparelhos e a economia de energia.
Existe um ranking mundial que define quais são os melhores data centers. A escala vai de um a quatro, e oficialmente apenas um datacenter brasileiro possui a nota máxima.
Alta tecnologia que não adianta de nada sem energia elétrica. Para se proteger de possíveis apagões, os datacenters contam com geradores gigantes como estes aqui, movidos a diesel.
Segurança é outro item vital. Os vidros e as portas de acesso são blindadas, câmeras de segurança ficam espalhadas pelos corredores e a entrada só é permitida com um cartão especial ou a digital da pessoa.
Os cérebros da era digital são construções complexas. E elas enfrentam muitos desafios, como o consumo de energia elétrica. Em nosso site você também descobre como funciona um servidor verde, que consome quantidades menores de energia e que começam a ser usados nos datacenters mais modernos.
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