Dicas para seus filhos acessarem com segurança a Internet

http://veja.abril.com.br/160708/imagens/internet1.jpgA internet traz facilidades e conhecimentos variados. Mas também pode abrir espaço a alguns perigos, principalmente quando quem comanda o computador é uma criança ou adolescente.

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A escritora Olivia Lichtenstein relatou no jornal Daily Mail que sua filha de 16 anos costumava acessar um site chamado Chatroulette. Decidiu verificar como era e descobriu se tratar de um meio para bater papo a dois com estranhos com a web cam ligada. Ao conversar com um rapaz, logo recebeu a pergunta: “Pode tirar a blusa para eu ver seus seios?”. Como não poderia deixar de ser, a mãe ficou extremamente preocupada. Sua filha disse apenas o seguinte sobre o site: “Se não gostar de algo, você apenas clica em ‘próximo’ e conversa com outra pessoa desconhecida.”

Pornografia, pedofilia, violência, drogas são alguns dos inimigos presentes pela web, causam preocupação a todos os pais e chegam a trazer consequências aos filhos. “Qualquer informação que a criança e o adolescente não tenham condição de entender pode gerar prejuízos”, disse a psicóloga Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI), da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. “Podem ficar impressionados com uma cena violenta, fantasiar coisas negativas, ter estímulo precoce da sexualidade, imitar o que viu sem saber do que se trata.”

Quer saber como lidar com os pequenos e os jovens para que fujam das armadilhas virtuais? Então, confira cinco dicas listadas por Rosa e pela psicóloga Angélica Capelari, professora da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp).

1)Conheça a internet
É um excluído digital assumido? Então, como pretende orientar alguém a navegar pela web se não faz ideia de como funciona? Deixe de lado o medo e a vergonha. Caso não saiba por onde começar, a ajuda pode estar bem ao seu lado: o próprio filho. Peça dicas e a oportunidade de ficar ao seu lado enquanto estiver na internet. “Se ficar junto com tom e jeito de que está ali apenas para vigiar, não funciona. O interesse tem de ser genuíno”, afirmou Rosa.

2)Acompanhe o filho
Os pais não têm como permanecer ao lado dos filhos o dia todo, mas é interessante que compartilhem momentos juntos, inclusive em frente ao computador. Assim, têm a chance de passar valores, explicar o que é bom ou não. A psicóloga Angélica complementou que, quanto menor for a criança, mais proximidade com os adultos deveria ter enquanto permanece online.

3)Não proíba, delimite
O proibido é um atrativo também quando se trata do universo digital. É interessante que delimite o acesso, mas sempre explique o motivo e abra espaço ao diálogo. A criança ou adolescente tem de perceber que não vale tudo na internet, e que os valores familiares e do convívio em grupo também vigoram ali. “Se for falar sobre algum site com conteúdo erótico, não entre na questão moral, dizendo que não deve acessar por aquilo ser feio, um pecado. Pode prejudicar até a vida sexual da criança no futuro”, acrescentou Angélica.

4)Desencoraje conversas com estranhos
De acordo com as psicólogas, vale aplicar o antigo conselho: “Não converse com estranhos”. Mais uma vez, apenas proibir tende a aumentar a curiosidade. Portanto, não deixe de listar os motivos: a pessoa pode não ser quem diz que é, ter más intenções etc.

5)Não banque o detetive
Alguns programas salvam as conversas. Por mais tentador que seja, os pais não deveriam bisbilhotá-las sem o conhecimento dos filhos. “Se descobrirem depois, podem dizer que fazem as coisas pelas suas costas. O melhor é contar que está acompanhando, mas isso é mais fácil com crianças do que com adolescentes”, disse Angélica. Ao notar o acesso a algum site que suspeite ser impróprio à idade, diga que viu o endereço, pergunte o que achou dele, vejam juntos o que é e conversem.


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