Extraído do blog Reflexão Pentecostal, por Cleison Brugger
Talvez este seja, ultimamente, o assunto principal deste blog, mas é incrível como a igreja cristã brasileira está se tornando, a cada dia, pseudo-evangélica, pregando um pseudo-evangelho. É triste ver igrejas indo, a passos largos, para a ruína espiritual.
Algumas igrejas são tão antropocêntricas, que só faltam chamar seus fiés de semi-deuses.
Em um culto que participei recentemente, o ministro disse que devemos "chamar a existência coisas que não existem", enquanto o Apóstolo Paulo é claro ao dizer que DEUS chama à existência, coisas que não existem (Rm. 4. 17). Pegou Salmos 8.5 e enalteceu a todos qua alí estavam, dizendo que fomos criados um pouco menor do que os anjos, num tom de excelência, como se tivéssemos com isso, algum poder. Terminou com as ditas "palavras e atos proféticos", que para mim, nada mais são do que a ruína de algo chamado fé e de uma atitude chamada dependência divina.
Me sinto mal. O egocentrismo, o evangelho antropocêntrico e os cultos voltados para o benefício pessoal me matam por dentro. É uma ânsia de vômito que não me quer passar. É uma dor nos rins que estremece toda a minha estrutura.
Infelizmente, a "Oração do Pai Nosso" tem sido alterada, e em vez do "Seja feita a tua vontade", alguns andam orando: "Seja feita a MINHA vontade", através de atos proféticos e palavras rhemas.
Cristo, a cada dia, tem sido negligenciado em nossos púlpitos e igrejas. Como disse Isaías, o profeta, estamos fazendo pouco caso do Salvador (Is 53.3), ignoramos seu sacrifício salvífico e sua morte vicária. Como podemos afirmar que nos importamos com o que Cristo fez, se a nossa alegria se encontra em nossos benefícios terrenos?
Alguns púlpitos e igrejas estão ignorando a cada dia, Cristo, sua graça e sua cruz.
É difícil demais abraçar a cruz quando a satisfação pessoal é soberana.
É certo, você não está lendo palavras de um exegeta ou de um grande teólogo, mas de um jovem que prima pela pureza do evangelho e da palavra. Por favor, não corrompam o genuíno evangelho, pois a geração futura precisa saber a verdade!
É o momento da Igreja optar se quer a Cruz ou a Prosperidade! Morte ou triunfalismo religioso!
Um anseio consumidor por Cristo deixa pouco espaço para distrações como a busca da auto-satisfação. - T.Watson
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